Cuidado Jeff, esta a solta, e pode estar observando você.
Depois de
semanas de assassinatos inexplicáveis, o assassino sinistro, ainda
desconhecido, está com paradeiro desconhecido. Depois de pouca evidência
encontradas, um jovem garoto diz ter sobrevivido a um dos ataques, e
corajosamente contou sua história.
“Eu tive um
pesadelo e acordei no meio da noite. Eu vi que por algum motivo, a
janela estava aberta, mesmo que eu me lembre de ter fechado antes de eu
ir para a cama. Levantei-me e fechei-a mais uma vez. Depois disso, eu
simplesmente rastejei pra debaixo de minhas cobertas e tentei voltar a
dormir. Foi quando eu tive uma sensação estranha, como se alguém
estivesse me observando. Olhei para cima, e quase pulei para fora da
minha cama. Lá, em um pequeno raio de luz, iluminando entre as minhas
cortinas , tinham um par de olhos. Não eram olhos normais. Eles eram
escuros, ameaçadores e de um preto profundo e … simplesmente…planando
lá, me aterrorizando. Foi quando eu vi a boca. Um sorriso , muito
horrendo que fez todos os pelos do meu corpo ficarem em pé. A figura
estava ali, me observando. Finalmente, depois do que pareceu uma
eternidade, ele disse. Uma frase simples, mas disse de uma forma que só
um homem fora de si falaria.

Eles
estacionaram na frente da minha casa, e correram para a porta. O homem
deu a volta e correu escadas a baixo para a entrada. Eu ouvi um barulho
de vidro quebrando. Quando eu sai do meu quarto, eu vi que janela do
fundo da minha casa estava quebrada. Eu olhei pra fora, e vi ele
correndo já longe. Eu posso dizer uma coisa, que eu nunca vou esquecer o
rosto dele. Aqueles olhos malditos, frios, e o sorriso psicótico. Isso
nunca vai sair da minha cabeça.”
Jeff e sua
família acabaram de se mudar para uma nova vizinhança. Seu pai ganhou
uma promoção no trabalho, e eles achavam que seria melhor viver em uma
dessas vizinhanças ‘requintadas’. Jeff e seu irmão Liu não podiam
reclamar, uma casa nova e melhor. O que não tinha pra amar? Em quanto
eles desempacotavam as coisas, uma vizinha foi conhecê-los.
“Oi” ela disse,
“Eu sou Bárbara, moro do outro lado da rua. Bem, eu só queria me
apresentar pra vocês, e meu filho também.” Ela se virou e chamou seu
filho. “Billy, esses são os nossos novos vizinhos.” Billy disse oi, e
correu de voltas para o pátio da casa onde voltou a brincar.
“Bem,” disse a
mãe de Jeff, “Eu sou Margaret, esse é meu marido Peter, e meus dois
filhos, Jeff e Liu.” Se conhecendo, Bárbara logo os convidou para o
aniversário de seu filho. Jeff e Liu estavam prontos para rejeitar,
quando a mãe deles disse que adorariam comparecer.Então quando eles
terminaram de desempacotar as coisas, Jeff foi até sua mãe.
“Mãe, por que você aceitaria um convite de uma festinha? Não sei se você não notou, mas eu não sou mais uma criancinha.”
“Jeff, nós
acabamos de nos mudar pra cá; nós devíamos mostrar que queremos passar
um tempo com nossos vizinhos. Agora, nós vamos à festa, e ponto final.”
Jeff começou a falar, mas parou logo em seguida, sabendo que não poderia
fazer nada a respeito. Quando sua mãe dizia alguma coisa, era aquilo e
fim de papo. Ele andou até seu novo quarto, e desmoronou na cama. Ele
sentou ali e ficou olhando para o seu teto quando, de repente , ele
sentiu algo estranho. Não como uma dor, mas… Um sentimento estranho. Ele
ignorou aquilo como apenas um sentimento qualquer. Ele ouviu a mãe
chamá-lo de baixo para pegar suas coisas, e desceu.
No outro dia,
Jeff desceu as escadas para tomar café da manhã e ir para escola. Quando
se sentou para comer , ele teve o mesmo sentimento estranho do dia
anterior. Só que agora mais forte. Ele teve uma pequena dor, como um
puxão, mas ele ignorou mais uma vez. Assim que ele e o irmão terminaram o
café, eles andaram para o ponto de ônibus. Sentaram-se lá, esperando o
ônibus. Então, do nada, um garoto de skate pulou por cima deles, por
apenas uns centímetros de suas cabeças. Os dois deram um salto,
surpresos. “Mas que porra é essa?”
A criança deu a
volta foi até eles. Ele deu um pisão na ponta do skate, e pegou com a
mão. O garoto parecia ter uns 12 anos; um ano mais novo que Jeff. Ele
vestia uma camiseta da Aeropostale e um jeans azul rasgado.

“E eu,” disse o
garoto do skate ” sou Randy. Agora, deixe-me explicar; para todas as
crianças nesse bairro há um preço pequeno para a passagem de ônibus , se
é que você me entende.” Liu se levantou, pronto pra socar o garoto até
que ele virasse do avesso, quando um dos amigos de Randy puxou uma faca e
apontou pra ele “Tsc, tsc, tsc, eu pensei que vocês seriam mais
cooperativos, mas parece que vamos precisar fazer do jeito mais
difícil.” O garoto foi até Liu, e tirou a carteira do bolso dele. Jeff
teve aquele sentimento de novo. Agora estava realmente forte, uma
sensação de queimação. Jeff se levantou, mas Liu pediu para que ele se
sentasse de novo. Ele ignorou e andou em direção do garoto.
“Ouça aqui, seu
punkzinho, você devolve a carteira do meu irmão ou…” Randy colocou a
carteira no próprio bolso, e tirou sua faca.
“Ah, e o que
você vai fazer?” Assim que ele terminou a frase, Jeff socou o garoto no
nariz. Quando Randy tentou tocar o rosto, Jeff segurou seu pulso e o
quebrou. Randy gritou e Jeff pegou a faca de sua mão. Troy e Keith
correram para pegar Jeff, mas ele era muito rápido. Ele jogou Randy no
chão. Keith tentou atacá-lo, mas Jeff se abaixou e apunhalou a faca em
seu braço. Keith deixou a faca cair, e caiu logo em seguida no chão
gritando. Troy também tentou atacá-lo, mas Jeff nem precisou da faca.
Ele socou Troy diretamente no estômago, e Troy caiu de joelhos, e quando
caiu, ele vomitou o todo o chão. Liu não conseguiu fazer nada, além de
olhar admiradamente para seu irmão.
“Jeff, como
você.. ?” Isso foi tudo que ele disse. Eles viram o ônibus vindo, e
sabiam que seriam culpados por tudo aquilo. Então eles começaram a
correr o mais rápido que puderam.
Enquanto eles
corriam, eles olharam pra trás, e viram o motorista do ônibus correndo
para Randy e os outros. Eles correram até a escola, sem se atrever a
contar qualquer coisa sobre aquilo. Apenas se sentaram e assistiram as
aulas. Liu achava que tinha sido apenas seu irmão batendo em algumas
crianças, mas Jeff sabia que era algo a mais. E era algo, algo
assustador. Quando ele tinha aquele sentimento, e via o quão poderoso
era, a única coisa que desejava era machucar alguém. Ele não gostava
como isso soava, mas não conseguia deter-se de se sentir feliz. Ele
sentiu o sentimento estranho sumindo, e não voltou pelo o resto do dia
na escola. Mesmo quando ele caminhava para casa devido à coisa toda,
perto do ponto de ônibus, e como agora ele provavelmente não pegaria
mais o ônibus,ele sentiu-se feliz. Quando voltaram pra casa, seus pais
perguntaram como tinha sido o dia deles, e ele disse com uma voz meio
sinistra “Foi um ótimo dia”.
Na manhã
seguinte, ele ouviu alguém batendo na porta da frente. Desceu as escadas
e encontrou dois policiais na porta, com sua mãe olhando pra ele muito
zangada.
“Jeff, esses
policiais estão me dizendo que você atacou três crianças. E que não foi
uma briga normal, que eles foram esfaqueados. Esfaqueados, filho!” Jeff
olhou para o chão, mostrando para sua mãe que era verdade.
“Mãe, mas eles que tinha facas e apontaram para Liu e para mim.”

“Filho, chame seu irmão.” Jeff não poderia fazer isso, sabendo que só ele tinha batido nos garotos.
“Senhor, fui…
fui eu. Eu fui quem bateu nos garotos. Liu tentou me segurar, mas ele
não conseguiu me parar.” O policial olhou para seu parceiro, e os dois
acenaram com a cabeça.
“Olha garoto, isso será um ano no Centro de Detenção juvenil…”
“Espere!” falou
Liu. Todos olharam para o topo da escada, para vê-lo segurando uma
faca. Os policiais pegaram suas armas e apontaram para Liu.
“Fui eu, eu
bati naqueles punkzinhos. Tenho as marcas pra provar.” Ele levantou as
mangas para revelar cortes e contusões , como se ele estivesse em uma
luta.
“Filho, coloque
a faca no chão,” disse o policial. Liu afrouxou os dedos, e deixou-a
cair no chão. Ele colocou as mãos para cima, e andou até os policiais.
“Não Liu! Fui eu, eu que fiz isso!” Jeff falou, com lágrimas escorrendo pelo seu rosto.
“Ah, pobre irmãozinho, tentando pegar a culpa pelo que eu fiz. Bem, me levem embora.” O policial levou Liu até a viatura.
“Liu, fale pra eles que fui eu! Fale! Fui eu quem bateu naqueles garotos!” A mãe de Jeff colocou a mão no ombro dele.
“Por favor,
Jeff, você não tem que mentir. Nós sabemos que foi Liu, você não pode
impedir. Não faça isso ser mais difícil que já está sendo.” Jeff ficou
olhando sem poder fazer nada, enquanto o carro saia velozmente com Liu
dentro. Alguns minutos depois o pai deles estacionou na frente de casa, e
vendo o rosto de Jeff, sabia que algo estava errado.
“Filho, filho o
que houve?” Jeff não podia responder. Suas cordas vocais estavam tensas
de tanto chorar. Em vez disso, a mãe de Jeff andou até seu pai para dar
a má notícia à ele, enquanto Jeff chorava na garagem.
Depois de uma
hora ou mais Jeff voltou para a casa, viu que seus pais estavam ambos
chocados, tristes e decepcionados. Ele não podia olhar para eles. Ele
não podia ver que eles achavam que a culpa era de Liu. Ele foi dormir,
tentando fazer com que a coisa toda saísse de sua mente. Dois dias se
passaram, sem notícias de Liu da prisão. Não havia amigos para sair.
Nada além de tristeza e culpa. Isso até sábado, quando Jeff foi acordado
por sua mãe, com um rosto feliz, ensolarada.
“É hoje, Jeff.” ela disse enquanto ela abriu as cortinas e deixando uma inundação de luz no quarto de Jeff.
“O que é hoje?” Jeff perguntou ainda meio dormindo.
“Ora, é a festa de Billy.” Jeff estava agora totalmente desperto.
“Mãe, você está brincando, né? Você não espera que eu vá para a festa de alguma criança depois…” Houve uma longa pausa.
“Jeff, nós dois
sabemos o que aconteceu. Eu acho que esta festa pode ser a coisa que
vai iluminar os dias passados. Agora, vá se vestir.”
A mãe de Jeff
saiu do quarto e foi se preparar. Jeff lutou para se levantar. Ele pegou
uma camisa qualquer, uma calça jeans e desceu escadas. Ele viu o pai e a
mãe todos bem vestidos; sua mãe em um vestido e seu pai em um terno.
Ele pensou: por que eles sempre usam essas roupas extravagantes para uma
festa de criança?
“Filho, isso é tudo que você vai vestir?” disse a mãe de Jeff.
“Melhor do que usar algo exagerado.”, disse. Sua mãe escondeu a vontade de gritar com ele e escondeu-a com um sorriso.
“Mas Jeff, você
poderia se vestir melhor, se quiser causar uma boa impressão” disse o
pai. Jeff grunhiu e voltou para seu quarto.
“Eu não tenho roupas extravagantes!” ele gritou ao subir as escadas.
“Basta pegar
alguma coisa.” disse sua mãe. Ele olhou ao redor em seu armário para o
que ele chamava de fantasia. Ele encontrou um par de calças pretas, que
ele tinha para ocasiões especiais, e uma camiseta. Ele não conseguia
encontrar uma camisa para sair. Ele olha em volta, e só encontra camisas
listradas e padronizadas. Nenhuma que combinasse com a calça.
Finalmente, ele encontra um moletom branco, jogado em uma cadeira e
colocou-o.
“Você vai
assim?” ambos disseram. Sua mãe olhou para o relógio. “Oooh, não há
tempo para mudar. Vamos embora.” Ela disse enquanto puxava Jeff e seu
pai para fora.
Atravessaram a
rua até a casa de Bárbara e Billy. Bateram na porta e encontraram com
Bárbara que, assim como seus pais, estava extravagantemente vestida.
Enquanto eles caminhavam para dentro da casa, Jeff só via adultos, não
crianças.
“As crianças estão lá fora, no quintal. Jeff, que tal você ir conhecer algumas das crianças?” disse Bárbara.
Jeff saiu para o
jardim que estava cheio de crianças. Eles estavam correndo em trajes
estranhas de vaqueiros e atirando um no outro com armas de plástico. De
repente, um garoto veio até ele e lhe entregou uma arma de brinquedo e
um chapéu.
“Hey. Quer brincar?” , disse.
“Aah, não
mesmo, pirralho. Eu sou muito velho para essas coisas.” O garoto olhou
para ele com aquela cara estranha de cachorro pidão.
“Po-favô?”
disse o menino. “Tudo bem”, disse Jeff. Ele colocou o chapéu e começou a
fingir atirar nas crianças. A princípio ele pensou que era uma ideia
totalmente ridícula, mas depois ele começou a realmente se divertir.
Pode não ter sido super legal, mas foi a primeira vez que ele havia
feito algo que tirou seus pensamentos de Liu.
Assim, ele
brincava com as crianças por um tempo, até que ouviu um barulho. Um
barulho estranho de rolamento.Então algo bate nele. Randy, Troy, e Keith
pulando a cerca assim como seus skates. Jeff deixou cair a arma falsa e
arrancou o chapéu. Randy olhou para Jeff com um ódio ardente.

Randy tinha
fúria nos olhos. “Oh não, eu não jogo para empatar, e sim para ganhar.
Você pode ter acabado com a gente no outro dia, mas não hoje.” Quando
Randy falou, Jeff correu e Randy foi atrás dele. Ambos caíram no chão.
Randy socou o nariz de Jeff, e Jeff agarrou-o pelas orelhas e deu uma
cabeçada nele. Jeff empurrou Randy pra longe e ambos se levantaram. As
crianças estavam gritando e os pais correndo para fora da casa. Troy e
Keith puxaram armas de seus bolsos.
“Ninguém se mexe ou tripas vão voar!” eles disseram. Randy puxou uma faca e apunhalou o ombro de Jeff.
Jeff gritou e
caiu de joelhos. Randy começa a chutá-lo no rosto. Depois de três
chutes, Jeff pega o pé de Randy e torce-o, fazendo com que Randy caia no
chão. Jeff se levantou e correu em direção a porta dos fundos. Porém,
Troy agarrou-o.
“Precisa de
ajuda?” Ele pegou Jeff pelo colarinho e jogou-o de volta pro pátio
através da porta. Enquanto Jeff tenta ficar de pé ele é chutado para o
chão novamente. Randy começa a chutar repetidamente Jeff, até que ele
começa a tossir sangue.
“Vamos Jeff,
lute comigo!” Ele pega Jeff e atira-o para a cozinha. Randy vê uma
garrafa de vodka em cima do balcão e esmaga o vidro sobre a cabeça de
Jeff. “Lute!” Ele joga Jeff de volta para a sala de estar.
“Vamos Jeff,
olhe para mim!” Jeff olha para cima, o rosto cheio de sangue. “Eu sou
quem mandou seu irmão pro centro de detenção! E agora você só vai só
sentar ai e deixá-lo apodrecer lá por um ano inteiro! Você deveria se
envergonhar!” Jeff começa a se levantar.
“Ah,
finalmente! Levante e lute!” Jeff agora está de pé, sangue e vodka no
rosto. Mais uma vez ele fica com aquela sensação estranha, aquela que
ele já não sentia há algum tempo. “Finalmente. Ele está de pé!” Randy
diz enquanto corre em direção a Jeff. É quando acontece. Algo dentro de
Jeff se encaixa. Seu psicológico é destruído, todo o pensamento racional
se foi, tudo o que ele pode fazer, é matar. Ele pega Randy derruba-o ao
chão. Ele fica em cima dele e lhe dá um soco direto no peito onde fica o
coração. O soco faz com que o coração de Randy pare. Enquanto Randy
suspira. Jeff golpeia-o. Soco após soco, o sangue jorra do corpo de
Randy, até que ele dá um último suspiro e morre.
Todo mundo está
olhando para Jeff agora. Os pais, as crianças chorando, até Troy e
Keith. Apesar de estarem assombrados, Troy e Keith apontam suas armas
para Jeff. Jeff vê as armas apontadas para ele e corre para as escadas.
Enquanto ele corre, Troy e Keith disparam fogo contraele, todos os tiros
perdido. Jeff sobe as escadas. Ele ouve Troy e Keith seguindo-o.
Enquanto eles disparam suas últimas balas, Jeff entra dentro do
banheiro. Ela pega o toalheiro, e arranca da parede. Troy e Keith correm
para o banheiro, com as facas em punho preparadas.
Troy move sua
faca em direção a Jeff, que se afasta e bate com o toalheiro no rosto de
Troy. Troy cai duro e agora tudo o que resta é Keith. Ele é mais ágil
que Troy, e desvia quando Jeff tentava acerta-lo com o toalheiro. Ele
larga a faca e pega Jeff pelo pescoço, empurrando-o contra a parede. Uma
coisa como água sanitária que estava na prateleira caiu em cima dos
dois. Ambos sentem a pele queimar e começaram a gritar. Jeff enxugou os
olhos da melhor forma que pôde, e puxou o toalheiro, acertando direto na
a cabeça de Keith. E antes que Keith sangrasse até a morte, ele deixou
escapar um sorriso sinistro.
“O que há de
tão engraçado?” Jeff perguntou. Keith pegou um isqueiro e ligou-o. “O
que é engraçado?”, disse, “é que você está coberto de água sanitária e
álcool.” Jeff arregalou os olhos ao ver Keith jogando o isqueiro para
ele. Assim que o isqueiro aceso fez contato com ele, as chamas
iniciaram. Enquanto o álcool o queimava, a água sanitária branqueava sua
pele. Jeff gritava terrivelmente enquanto ardia em fogo. Ele tentou
rolar para fora do fogo, mas não adiantava, o álcool tinha feito dele um
inferno ambulante. Ele correu pelo corredor, e caiu das escadas. Todos
começaram a gritar quando viram Jeff, agora uma tocha-humana, cair no
chão, quase morto. A última coisa que Jeff viu foi sua mãe e os outros
pais que tentavam apagar as chamas. Foi quando ele desmaiou.
Quando Jeff
acordou tinha um molde de gesso envolvido em torno de seu rosto. Ele não
conseguia ver nada, mas sentiu um molde em seu ombro, e pontos por todo
seu corpo. Tentou se levantar, mas ele percebeu que havia alguns tubos
em seu braço, e quando ele tentou levantar-se ele caiu, e uma enfermeira
correu para ajudá-lo.
“Eu não acho
que você pode sair da cama ainda.” ela disse, enquanto colocava-o de
volta em sua cama e reinserido o cateter em seu braço. Jeff sentou-se
ali, sem-nenhuma visão, nenhuma ideia do que estava ao seu redor.
Finalmente, depois de horas, ele ouviu sua mãe.
“Querido, você
está bem?”, perguntou ela. Jeff não poderia responder embora,pois seu
rosto estava coberto por gesso. “Oh querido, eu tenho grande notícia.
Depois que todas as testemunhas disseram à polícia que Randy tinha
atacado você, eles decidiram soltar o Liu.”
Isso fez com
que Jeff quase pulasse, parando, lembrando-se do tubo sair do seu braço.
“Ele estará fora amanhã, e então você dois poderão estar juntos de
novo”. A mãe do Jeff abraça-o e se despede.
As semanas
seguintes foram formadas apenas onde Jeff era visitado pela sua família.
Até o dia onde os seus curativos deveriam ser retiradas. Sua família
estava lá para vê-lo, como estaria agora sua aparência. Quando os
médicos desembrulharam as ataduras do rosto do Jeff todos estavam na
ponta das cadeiras. Eles esperaram até o último curativo sobre o rosto
de Jeff serem removidos.
“Vamos esperar o melhor,” disse o médico. Ele rapidamente puxa o último pano, deixando agora o rosto de Jeff amostra.
A mãe de Jeff grita ao ver seu rosto, Liu e o pai de Jeff olham horrorizados para ele.
“O quê? O que
aconteceu com meu rosto?” Jeff disse. Ele se levanta rapidamente,
ignorando a tontura, e corre para o banheiro. Ele olhou no espelho e viu
a causa da aflição de todos. Sua cara. Era… Era simplesmente horrível.
Seus lábios foram queimados a um profundo tom de vermelho. Seu rosto se
transformou em uma cor branca pura, e seu cabelo chamuscaram de marrom a
preto. Ele lentamente colocou a mão em seu rosto. Era como se
encostasse em couro agora. Ele olhou de volta para sua família depois de
volta para o espelho.
“Jeff”, disse Liu.”Não é assim tão ruim….”
“Não é tão
ruim!?”, disse Jeff, “é perfeito!” Sua família toda ficou surpreendida.
Jeff começou a rir incontrolavelmente seus pais percebendo que seu olho
esquerdo e a mão tremiam.
“Umm… Jeff, você está bem?”
“Bem? Eu nunca
me senti mais feliz! Ha ha ha ha ha haaaaaa , olhe para mim. Esse cara
caí perfeitamente comigo!” Ele não conseguia parar de rir. Ele acariciou
seu rosto sentindo-o. Olhando no espelho. O que causou isso? Bem, você
deve se lembrar que quando Jeff estava lutando Randy algo em sua mente,
sua sanidade, estalou. E desta vez tinha sido permanente. Agora ele foi
deixado como uma máquina descontrolada de matar, e seus pais não tinham
noção disso.
“Doutor”, disse a mãe de Jeff, “Meu filho…é, você sabe.. Está bem? Na cabeça?”
“Ah sim, este
comportamento é típico para os pacientes que tomam muitas grandes
quantidades de analgésicos. Se seu comportamento não mudar em poucas
semanas, traga-o de volta aqui, e nós vamos dar-lhe um teste
psicológico.”
“Ah,sim. Obrigada doutor.” A mãe de Jeff até ele. “Jeff, querido. É hora de ir.”
Jeff olha de
longe o espelho, seu rosto ainda formando um sorriso louco. “Tudo bem,
mamãe. Ha ha haaaaaahahaaaaa!” sua mãe segurou-o pelos ombros e o levou
para pegar suas roupas.
“Isto é o que
veio”, disse a moça no balcão. A mãe de Jeff olhou para baixo para ver
as calças pretas e o moletom branco seu filho usara no dia da festa.
Agora eles estavam limpos do sangue e costuradas. A mãe de Jeff levou-o
para seu quarto e fez com que ele colocasse sua roupa. Então eles
deixaram, não sabendo que este era seu último dia de vida.
Mais tarde
naquela noite, a mãe de Jeff acordou com um som vindo do banheiro. Soou
como se alguém estivesse chorando. Ela lentamente caminhou para ver o
que era. Quando ela olhou para o banheiro ela viu uma visão horrenda.
Jeff tinha pego uma faca e esculpido um sorriso em seu rosto.
“Jeff, o que
você está fazendo?”, perguntou sua mãe. Jeff olhou para eles. “Eu não
conseguia me manter sorrindo mamãe. Doeu depois de algum tempo. Agora,
eu posso sorrir para sempre.” A Mãe de Jeff percebeu seus olhos,
anelados em preto. “Jeff, os seus olhos!” Os seus olhos aparentemente
nunca fechavam.
“Eu não podia
ver meu rosto. Eu comecei a ficar cansado e meus olhos começaram a
fechar. Eu queimei as pálpebras para então me ver pra sempre; este meu
novo rosto”. A mãe do Jeff lentamente começou a se afastar, vendo que
seu filho estava totalmente louco. “O que há de errado mamãe? Eu não sou
bonito?”
“Sim filho,”
ela disse, “Sim, você é. Lindo… Deixe eu ir chamar o Papai, para que ele
possa ver seu lindo rosto.” Ela correu para o quarto e sacudiu o pai de
Jeff do seu sono. “Querido, pegue a arma nós…” Ela parou quando viu
Jeff na porta, segurando uma faca.
“Mamãe, você
mentiu.” Foi a última coisa que os dois ouviram enquanto Jeff corria na
direção deles com a faca, esfaqueando ambos.
Seu irmão Liu
acordou, assustado com algum ruído. Ele não ouviu mais nada, então ele
apenas fechou os olhos e tentou voltar a dormir. Enquanto ele estava na
fronteira do sono, ele teve a sensação estranha de que alguém o estava
observando.
Ele olhou para
cima, antes que a mão de Jeff cobrisse sua a boca. Lentamente, ele
ergueu a faca pronta para mergulhá-la em Liu. Liu debateu-se tentando
escapar de Jeff.
”Shhhhhhh”, Jeff disse: “Vá dormir.”
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